SOS para Opinión Sur

Nos dois últimos números de Opinión Sur, temos solicitado o apoio financeiro de nossos leitores. Como foram escassas as respostas, perguntamo-nos quais haveriam sido as razões de tão modesta reação. Por certo que a estreiteza de recursos também deve ter afetado nossos leitores, mas cremos que possam ter havido outras razões. Uma razão poderia ter sido que os temas que enfrentamos e a forma como os abordamos não resultassem satisfatórios a quem nos lê; não obstante, isso contradiz as reações geralmente positivas que recebemos. Outra razão possível é que não tenhamos sido claros em explicitar a difícil situação financeira que Opinión Sur atravessa; isto pode ser porque um certo pudor se apodera de nós quando se trata de solicitar ajuda; daí que lançamos agora este categórico SOS de modo a deixar muito claro que a ajuda solicitada é essencial para poder seguir funcionando. Uma terceira razão poderia ser que nossos leitores acreditam que uma pequena contribuição fosse irrelevante para Opinión Sur. Nada mais longe da realidade, já que, dado que editores e colaboradores somos voluntários (não recebemos nenhum pagamento), o orçamento conjunto de Opinión Sur e de Opinión Sur Jovem é mais que modesto: se cada um dos 69.000 assinantes de Opinión Sur pudesse oferecer uma contribuição de um dólar por ano teríamos resolvido o problema de subsistência financeira. Uma quarta razão poderia ser que enviar uma contribuição requer um pequeno esforço; isso é certo, e por isso procuramos simplificar ao máximo o procedimento ([como contribuir->http://opinionsur.org.ar/Como-contribuir]).

Considerando o anterior, permitimo-nos solicitar a todos os leitores que puderem fazê-lo uma contribuição voluntária de 12 dólares anuais. Aportes maiores obviamente serão muito bem-vindos.

Neste número de Opinión Sur dois de seus artigos analisam a evolução da crise global e as transformações geopolíticas que foram geradas. O terceiro introduz o tema das desenvolvedoras de empreendimentos inclusivos como um mecanismo específico para cruzar desde a perspectiva produtiva à desigualdade que existe no interior dos países, um dos fatores que tornaram possível que a crise adquirisse tal virulência e alcance. Confiamos sejam do seu interesse e possam contribuir de alguma forma para sustentar novas iniciativas e decisões sobre políticas públicas.

Recebam nossas cordiais saudações.

Os Editores

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