_ – Sobre a sinceridade e a valentia na política
_ – Sobre os vícios e o labor pedagógico
_ – Sobre o medo como arma de domínio
Sobre a sinceridade e a valentia na política
É provável que todos estejamos agora mais maduros e, portanto, prontos para passar para uma etapa qualitativamente nova no relacionamento entre as forças políticas. Cada um com sua identidade e sua ênfase ideológica, sem entregá-la à briga nem ao controle recíproco; porém, sim, ampliando duas capacidades que estamos longe de ter levado ao máximo: a sinceridade e a valentia. Mais sinceros em nosso discurso político, levando o que decidimos um pouco mais sobre o que de verdade pensamos e um pouco menos atados ao que nos convém. E mais valentes para explicar, cada um à sua própria gente, os limites de nossas respectivas utopias.
José Mujica
Sobre os vícios e o labor pedagógico
Muitas condutas aditivas surgem para cobrir algum vazio interior; é ali onde há que dirigir o labor pedagógico.
Fernando Cervera
Sobre o medo como arma de domínio
O medo tem sido sempre uma arma de domínio, sobretudo por parte de pessoas incapazes de inspirar respeito. Tanto é assim, que o cérebro dos vertebrados complexos contém um órgão detector de sinais de perigo: a amídala cerebral. Quando alguém ou algo te ameaça, estimula-se a amídala, que alerta o córtex cerebral, o órgão do conhecimento. Por sua vez, este ordena imobilizar, cobrir-se, esconder-se ou fugir.
Mario Bunge
Opinion Sur



