Enquanto que na Europa se impõem os interesses concentradores e as recentes eleições para o Parlamento Europeu evidenciam o alto custo político do descalabro social provocado, nas economias emergentes se redobram as buscas de outros mais promissores caminhos. Os povos da velha Europa sofrem o duro retrocesso corroendo suas democracias, fazendo voltar à tona ódios e frustrações que se criam desaparecidos do continente; os povos da África, América Latina e Ásia, ainda que carregados de contradições e tensões, procuram avançar apesar do conflitivo contexto global e da infinidade de restrições das quais nos cabe esquivar. São tempos de turbulência nos quais nos faria bem intercambiar perspectivas sobre os processos que explicam o que foi, o que é, o que pode ser. Nessa direção apontamos.
Neste número de junho analisamos o passo para frente e os dois passos para trás da golpeada Europa, como colher acertos em nossas economias emergentes sem incorrer em consequências não desejadas, e seguimos explorando novas categorias e perspectivas que possibilitem captar feitos e situações da realidade que a teoria econômica convencional não é capaz de desentranhar. Confiamos que este material seja de seu interesse.
Cordiais saudações.
Os Editores