Reflexões

- Sobre a sobriedade
- Sobre o que oculta o neoliberalismo
- Sobre a desconfiança em um par

Sobre a sobriedade

A sobriedade, vivida livre e conscientemente, é libertadora. Não se trata de menos vida, nem vida de baixa intensidade; é precisamente o contrário. Com efeito, as pessoas que saboreiam mais e vivem melhor cada momento são aquelas que deixam de debicar aqui e ali, sempre à procura do que não têm, e experimentam o que significa dar apreço a cada pessoa e a cada coisa, aprendem a familiarizar com as coisas mais simples e sabem alegrar-se com elas. Deste modo conseguem reduzir o número das necessidades insatisfeitas e diminuem o cansaço e a ansiedade. É possível necessitar de pouco e viver muito, sobretudo quando se é capaz de dar espaço a outros prazeres, encontrando satisfação nos encontros fraternos, no serviço, na frutificação dos próprios carismas, na música e na arte, no contacto com a natureza, na oração. A felicidade exige saber limitar algumas necessidades que nos entorpecem, permanecendo assim disponíveis para as múltiplas possibilidades que a vida oferece.   Francisco

Sobre o que oculta o neoliberalismo

O neoliberalismo na América Latina foi apresentado como teoria econômica e como um discurso tecnocrático, a julgar pelo prestígio que em nossa região teve a ciência e para ocultar sob a aparência de neutralidade científica os interesses sociais de seus partidários.

Jorge Vergara Estévez

Sobre a desconfiança em um par

Melhor é agregar inteligência e maturidade à confiança que os afetos requerem que passar ao bando dos desconfiados controladores, que não se dão conta que se um par sobrevive como tal à força de detetives, perseguições ou prisões já não é um par, porque se torna território de batalha e não terra fecunda para o desenvolvimento da relação.

Miguel Espeche

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