Sobre o ódio, a crueldade e a neuroplasticidade do cérebro
Sobre o paradoxo de países pobres que vendem recursos estratégicos
Sobre as mulheres terem menos dentes
Sobre o ódio, a crueldade e a neuroplasticidade do cérebro
Dia após dia, há que treinar o cérebro com pensamentos positivos e deixar de pensar em si mesmo, que é o que nos tornar miseráveis. A felicidade nunca é uma coisa só. Supõe estimular outras habilidades: a liberdade, a coragem, a força interior, o amor, a compaixão, a amabilidade incondicionais. Se alguém alimenta sua mente com pensamentos de ódio, converte-se em uma pessoa cruel. Se faz o oposto, verá que em um mês a neuroplasticidade do cérebro terá mudado.
Matthieu Ricard
Sobre o paradoxo de países pobres que vendem recursos estratégicos
Não pode resultar paradoxal que, em um mundo globalizado como o que vivemos, e em que as matérias-primas (petróleo, carbono, gás, aço, produtos agrícolas…) são a base do crescimento econômico, os países vendedores costumam ser pobres e os compradores, não obstante, ricos? Não deveria ser o contrário, que é rico o que mais vende e mais se vende recursos decisivos?
Manuel Ruiz Rico
Sobre as mulheres terem menos dentes
Aristóteles argumentava que as mulheres têm menos dentes que os homens. Só pedir a uma que abrisse a boca teria corrigido seu erro; se bem o preço incômodo de contradizer sua teoria sobre a inferioridade das mulheres, tão evidente para ele com a dos escravos.
Antonio Muñoz Molina
Opinion Sur



