Sobre a economia a serviço das pessoas e dos povos
Não perder o eixo de uma economia a serviço das pessoas e dos povos, em vez de concebê-la como um mero mecanismo de acumulação – o copo, em vez de se derramar, cresce. Há que considerar a economia como um instrumento imprescindível para que a política possa gerar oportunidades concretas. É assim que nos bairros mais vulneráveis é necessária uma presença inteligente do Estado que leve trabalho, nesses lugares onde a narco-criminalidade está disposta a dar “trabalho”.
Curas Villeros [N.T.: padres de rua] da Região Metropolitana de Buenos Aires
Sobre a evasão e a elusão fiscal das empresas transnacionais
O recente caso Apple, em que a Comissão Europeia (CE) ordenou às autoridades fiscais irlandesas recuperar 14,5 bilhões de dólares da Apple em impostos não pagos, dirigiu outra vez a atenção para o fenômeno da evasão e elusão fiscal por parte das empresas transnacionais. Na Irlanda, os contribuintes de renda modesta que respeitam a lei ficaram atordoados ao saber que em 2014 a Apple havia pagado não mais que 0,0005% em imposto corporativo sobre os benefícios registrados na Irlanda.
Claudine Gaidoni
Sobre a criação de gado como contaminante ambiental
Ademais das emissões procedentes de combustíveis fósseis, outra indústria que é uma grande emissora de gases de efeito estufa e, portanto, um driver fundamental da mudança climática, é a criação de gado. Esta indústria gera globalmente mais emissões de gases de efeito estufa que os gases dos escapamentos de todos os veículos do mundo combinados. Segundo a FAO, representa 14,5% de todas as emissões de gás de efeito estufa antropogênicos.
Ernesto van Peborgh
Opinion Sur



