Reflexões

– Sobre uma globalização centrada na pessoa humana e não no dinheiro
– Sobre escolhas existenciais
– Sobre o crucial papel da UNASUL
Sobre uma globalização centrada na pessoa humana e não no dinheiro

É certo, a globalização salvou da miséria muitas pessoas, mas condenou muitas outras a morrer de fome, porque com esse sistema econômico ela se torna seletiva. A globalização em que a Igreja pensa não se parece com uma esfera em que cada ponto é equidistante do centro e na qual, portanto, se perde a particularidade dos povos, mas é um poliedro, com suas diversas facetas, em que cada povo conserva sua própria cultura, língua, religião, identidade. A atual globalização “esférica” econômica e, sobretudo, financeira, produz um pensamento único, um pensamento débil. E em seu centro já não está a pessoa humana, só o dinheiro.

Papa Francisco

Sobre escolhas existenciais

Cada homem está eternamente obrigado, no curso de sua breve vida, a escolher entre a esperança infatigável e a prudente falta de esperança, entre as delícias do caos e as da estabilidade.

Marguerite Yourcenar

Sobre o crucial papel da UNASUL

O papel da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) foi crucial na crise política da Bolívia, em 2008, e entre a Colômbia e a Venezuela, em 2010, assim como sua defesa da democracia em Honduras, em 2009; Equador, em 2010; e no Paraguai, em 2012. Nos casos que envolveram a América do Sul, o papel dos Estados Unidos foi muito menos relevante do que no passado.

Juan Gabriel Tokatlian

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