_ – Sobre o combate do narcotráfico
_ – Sobre os paraísos fiscais
_ – Sobre saber escutar e estar disposto a acreditarSobre o combate do narcotráfico
Com o enfoque embasado na proibição e na repressão não se conseguiu diminuir nem as plantações, nem o consumo, nem o narcotráfico. Falta um fator fundamental: a redução da demanda, com o viciado sendo tratado como um problema de saúde pública. A sociedade critica a violência e a corrupção trazidas pelo narcotráfico, mas é com o dinheiro de seu próprio consumo que esses grupos são financiados. Isto deve ser compreendido por todos.
Fernando Henrique Cardoso
Sobre os paraísos fiscais
O Congresso dos Estados Unidos encomendou um estudo sobre os paraísos fiscais que foi terminado em dezembro de 2008. Foram alguns dos resultados:
Oitenta e três das cem maiores corporações norte-americanas informaram que têm subsidiárias em algumas das 50 jurisdições identificadas como paraísos fiscais.
Além disso, 74 dessas 83 corporações tiveram contratos com o governo federal no ano fiscal de 2007.
Uma única empresa das 83, com atividade no setor financeiro, reconhece que tem 427 subsidiárias em diversas jurisdições consideradas paraísos fiscais.
Quando as instituições financeiras estabelecem subsidiárias nos Centros Financeiros Extraterritoriais (também conhecidos como offshore banking centres) podem não apenas aproveitar das vantagens de sistemas com tributação nula ou muito baixa, mas também esquivar-se de requisitos regulatórios nas jurisdições em que operam, o que amplia dramaticamente os riscos no funcionamento do sistema financeiro.
Informe do Congresso dos Estados Unidos, citado por Jesús Rodrigues em seu artigo “El fin de los refúgios fiscales?”, publicado em La Nación, em 1 de abril de 2009.
Sobre saber escutar e estar disposto a acreditar
Precisamos praticar a difícil aptidão que fundamenta a democracia: saber escutar o outro e estar disposto a acreditar no que ele diz.
Martín Böhmer
Opinion Sur



