O futuro das democracias

Nestes tempos, as democracias atravessam uma etapa de transição cheia de riscos e de oportunidades. Nos Estados Unidos e nos países europeus, no Sudeste Asiático, na África e na América Latina, as democracias não foram capazes de se apartar da suicida trajetória para a mais abjeta concentração da riqueza e a destruição ambiental. Esta marcha das democracias não só é indigna mas insustentável. Como sempre que o “rio está revolto”, pescadores inescrupulosos se lançam para aproveitar em seu favor a situação, enquanto que grandes maiorias observam atordoadas o destino social e ambiental que se lhes sobrevêm.

 Não é o momento de regalar os novos espaços de oportunidades abertos pelas turbulências. Cabe erguer-se e procurar talhar novas formas democráticas livres das armadilhas e mesquinharias que leva consigo o tipo de democracia hegemônica que se nos foi imposta como se fosse a única possível. Neste número de Opinión Sur abordamos esta espinhosa mas crítica questão. Necessitamos construir coletivamente outro tipo de democracia; cada um terá algo que dizer e propor para agir em consequência.

 Cordiais saudações,

 

Os Editores

 

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